personagens infantis que se tornaram ícones LGBT
A preocupação em retratar positivamente personagens LGBT para o público infantil é muito, muito recente. Agora que as crianças que cresceram com o nariz no televisor chegaram à vida adulta, vários de seus heróis da infância tornaram-se símbolos LGBT, mesmo contra a vontade de seus criadores. Confira a seguir alguns deles.
Piu-Piu

O canarinho Piu-Piu (Looney Tunes, da Warner Bros), engana muita gente. É também conhecido como "aquela piu-piuzinha do desenho". De tão feminino, com seus cílios grandes, sua voz feminina, Piu-Piu decididamente nunca iria arrumar uma passarinha... e sempre será perseguido pelo gatão do Frajola.
Bob Esponja

Embora muito popular entre as crianças, Bob Esponja pode ter sido projetado para ser um ícone gay. Ele gosta de arco-iris, de bolhas de sabão, e não se desgruda do Patrick.
Tinky Winky, dos Teletubbies
De todos os personagens dessa lista, provavelmente nenhum causou tanta polêmica quanto Tinky Winky, o Teletubby roxo. Enquanto as crianças assistiam, encantadas, esses bichinhos fofos e esquisitos repetirem a mesma palavra sem parar, os adultos surtavam. Em 1999 o televangelista norte-americano Jerry Falwell condenou a série por estar usando Tinky Winky para ensinar a homossexualidade para os pequenos: o personagem era roxo (uma das cores da bandeira do arco-íris), tinha um triângulo invertido na cabeça (um dos símbolos dos gays) e carregava uma bolsinha (coisa “de menina” ou “de bicha”).
Os criadores da série responderam que os Teletubbies não são nem héteros nem gays, são apenas personagens inventados num programa infantil. Mas o estrago já estava feito: antes do bafafá, nenhum adulto sem filhos em casa se sujeitaria a prestar atenção às psicodélicas historinhas educativas dessas quatro criaturas; depois que Falwell apontou para a série, a comunidade LGBT adotou Tinky Winky como um de seus símbolos.
He-Man

O Príncipe Adam, mais conhecido como He-Man, é um dos personagens mais apontados como gay. Costuma se vestir com uma bota roxa, uma calça agarrada lilás, camisa pólo rosa coladinha sobreposta numa blusinha branca. E quanto pega em sua espada, ele grita: "Pelos poderes de Gayksou! Eu tenho a força!" E o Esqueleto tin
Vaidoso

Vaidoso, do desenho Smurfs é muito meigo, e não há dúvidas de que seja gay. Ele mora em um vilarejo onde tem apenas um Smurfs do sexo feminino, que é a Smurfette. Está sempre se olhando no espelho e com uma flor na orelha, chega a ser mais vaidoso que Smurfette.
Bambi:

Um filhote de cervo, Bambi, que foi chamado de "Príncipe da Floresta" porque o seu pai é o cervo mais respeitado da região (tipo rei). Ao longo da história, Bambi cresce, faz amizade com outros animais da floresta, aprende como sobreviver e descobre o amor, Falina. Um dia chegam caçadores e matam a sua mãe, e Bambi aprende a viver sozinho com a ajuda do pai. É dito como um personagem gay, por viver na floresta em plena harmonia com os outros animais, no meio de flores e chorar quase sempre (mas por falta de sua mãe).
Waylon Smithers

Em um episódio (O Substituto) no qual o personagem tirou férias do trabalho de secretário do Sr. Burns e decide passar as férias em uma colônia para gays, depois de ser mais uma vez humilhado por seu chefe, o sr. Burns, resolve sair do armário indo ao bar gay de Springfield.
Bert & Ernie, da Sesame Street

Aqui no Brasil a Vila Sésamo foi sucesso no brasil Entre os personagens principais da série estão Bert e Ernie, dois amigos que moram juntos no mesmo apartamento. Tanto tempo morando juntos, sem mais ninguém que lhes alegrasse o coração… Não teve jeito: como o povo falar demais declararam que os dois são um casal. Não adiantou os criadores da série declararem que a dupla não é gay nem hétero porque “eles não existem da cintura pra baixo”. O musical Avenue Q, uma paródia de Sesame Street, satirizou a relação de Bert e Ernie nos personagens Nicky e Rod, esse último um gay enrustido apaixonado pelo colega de apartamento. Na semana em que a Suprema Corte dos Estados Unidos derrubou o Defense of Marriage Act (DOMA), decisão que levaria à legalização do casamento homoafetivo em todo o país dois anos depois, a revista New Yorker colocou os dois personagens em sua capa, uma das imagens mais comoventes da história do movimento LGBT.
Kimberly, a Power Ranger rosa (Power Rangers)

De todos os Power Rangers, aquela que mais cativava o imaginário dos LGBTs era, sem dúvida, Kimberly Hart, a Ranger Rosa. Ela era a personagem na série que todos os garotos héteros e meninas lésbicas queriam namorar. Interpretada por Amy Jo Johnson (que depois participaria da série Felicity), ela era a mais linda, a mais graciosa, e a mais fashion – de todas as Power Rangers, ela era a única que usava minissaia. Além disso, seu interesse romântico era o galã Tommy Oliver, inicialmente o malvado Ranger Verde, que depois se tornava o líder do grupo como o Power Ranger Branco. Nenhuma das encarnações subsequentes dos Power Rangers conseguiu superar o fascínio de Kimberly nas mentes infantis das lesbicas .
hoje em dia temos muito mais desenhos com essa temática LGBT e personagens mas esses fizeram parte da minha infância . gostou faltou alguém ?