29 de set. de 2016

 personagens infantis que se tornaram ícones LGBT



A preocupação em retratar positivamente personagens LGBT para o público infantil é muito, muito recente. Agora que as crianças que cresceram com o nariz no televisor chegaram à vida adulta, vários de seus heróis da infância tornaram-se símbolos LGBT, mesmo contra a vontade de seus criadores. Confira a seguir alguns deles.

 

Piu-Piu


O canarinho Piu-Piu (Looney Tunes, da Warner Bros), engana muita gente. É também conhecido como "aquela piu-piuzinha do desenho". De tão feminino, com seus cílios grandes, sua voz feminina, Piu-Piu decididamente nunca iria arrumar uma passarinha... e sempre será perseguido pelo gatão do Frajola.
Bob Esponja


Embora muito popular entre as crianças, Bob Esponja pode ter sido projetado para ser um ícone gay. Ele gosta de arco-iris, de bolhas de sabão, e não se desgruda do Patrick.


Tinky Winky, dos Teletubbies

De todos os personagens dessa lista, provavelmente nenhum causou tanta polêmica quanto Tinky Winky, o Teletubby roxo. Enquanto as crianças assistiam, encantadas, esses bichinhos fofos e esquisitos repetirem a mesma palavra sem parar, os adultos surtavam. Em 1999 o televangelista norte-americano Jerry Falwell condenou a série por estar usando Tinky Winky para ensinar a homossexualidade para os pequenos: o personagem era roxo (uma das cores da bandeira do arco-íris), tinha um triângulo invertido na cabeça (um dos símbolos dos gays) e carregava uma bolsinha (coisa “de menina” ou “de bicha”).
tinky-winky
Os criadores da série responderam que os Teletubbies não são nem héteros nem gays, são apenas personagens inventados num programa infantil. Mas o estrago já estava feito: antes do bafafá, nenhum adulto sem filhos em casa se sujeitaria a prestar atenção às psicodélicas historinhas educativas dessas quatro criaturas; depois que Falwell apontou para a série, a comunidade LGBT adotou Tinky Winky como um de seus símbolos.

He-Man


O Príncipe Adam, mais conhecido como He-Man, é um dos personagens mais apontados como gay. Costuma se vestir com uma bota roxa, uma calça agarrada lilás, camisa pólo rosa coladinha sobreposta numa blusinha branca. E quanto pega em sua espada, ele grita: "Pelos poderes de Gayksou! Eu tenho a força!" E o Esqueleto tin
Vaidoso


Vaidoso, do desenho Smurfs é muito meigo, e não há dúvidas de que seja gay. Ele mora em um vilarejo onde tem apenas um Smurfs do sexo feminino, que é a Smurfette. Está sempre se olhando no espelho e com uma flor na orelha, chega a ser mais vaidoso que Smurfette.
Bambi:


Um filhote de cervo, Bambi, que foi chamado de "Príncipe da Floresta" porque o seu pai é o cervo mais respeitado da região (tipo rei). Ao longo da história, Bambi cresce, faz amizade com outros animais da floresta, aprende como sobreviver e descobre o amor, Falina. Um dia chegam caçadores e matam a sua mãe, e Bambi aprende a viver sozinho com a ajuda do pai. É dito como um personagem gay, por viver na floresta em plena harmonia com os outros animais, no meio de flores e chorar quase sempre (mas por falta de sua mãe).

Waylon Smithers


Em um episódio (O Substituto) no qual o personagem tirou férias do trabalho de secretário do Sr. Burns e decide passar as férias em uma colônia para gays, depois de ser mais uma vez humilhado por seu chefe, o sr. Burns, resolve sair do armário indo ao bar gay de Springfield.

Bert & Ernie, da Sesame Street

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Aqui no Brasil a Vila Sésamo foi sucesso no brasil  Entre os personagens principais da série estão Bert e Ernie, dois amigos que moram juntos no mesmo apartamento. Tanto tempo morando juntos, sem mais ninguém que lhes alegrasse o coração… Não teve jeito: como o povo falar demais declararam que os dois são um casal. Não adiantou os criadores da série declararem que a dupla não é gay nem hétero porque “eles não existem da cintura pra baixo”. O musical Avenue Q, uma paródia de Sesame Street, satirizou a relação de Bert e Ernie nos personagens Nicky e Rod, esse último um gay enrustido apaixonado pelo colega de apartamento. Na semana em que a Suprema Corte dos Estados Unidos derrubou o Defense of Marriage Act (DOMA), decisão que levaria à legalização do casamento homoafetivo em todo o país dois anos depois, a revista New Yorker colocou os dois personagens em sua capa, uma das imagens mais comoventes da história do movimento LGBT.

Kimberly, a Power Ranger rosa (Power Rangers)

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De todos os Power Rangers, aquela que mais cativava o imaginário dos LGBTs era, sem dúvida, Kimberly Hart, a Ranger Rosa. Ela era a personagem na série que todos os garotos héteros e meninas lésbicas queriam namorar. Interpretada por Amy Jo Johnson (que depois participaria da série Felicity), ela era a mais linda, a mais graciosa, e a mais fashion – de todas as Power Rangers, ela era a única que usava minissaia. Além disso, seu interesse romântico era o galã Tommy Oliver, inicialmente o malvado Ranger Verde, que depois se tornava o líder do grupo como o Power Ranger Branco. Nenhuma das encarnações subsequentes dos Power Rangers conseguiu superar o fascínio de Kimberly nas mentes infantis das lesbicas .

hoje em dia temos muito mais desenhos com essa temática LGBT e personagens mas esses fizeram parte da minha infância . gostou faltou alguém ?